terça-feira, 29 de setembro de 2009

Completamente descabido

Há uns dias veio uma notícia absurda num jornal diário. Ao que parece, o Ministério da Administração Interna alemão está a atribuir a nacionalidade alemã a todos os polacos que nasceram antes de 1990 nos territórios que anteriormente pertenciam à Alemanha. Ou seja, alguém que tenha nascido em Wrocław entre 1945 e 1990 pode ter dupla nacionalidade. Qual é o argumento deles para justificar este procedimento? Dizem eles que a Conferência de Potsdam, onde se procedeu à reorganização do território alemão (e onde se decidiu que a zona oriental da Alemanha passaria a integrar a Polónia), não foi válida. E porquê 1990? Porque nessa altura a Polónia e a Alemanha assinaram uma espécie de tratado de paz. Historiadores polacos afirmam que esta teoria é completamente disparatada, pois o Reich alemão deixou de existir a 8 de Maio de 1945. Já os alemães dizem que o Reich continuou a existir para além do Tratado de Potsdam. E a discussão poderia continuar por muito mais tempo.
Será que esta gente não tem mais nada para fazer? Haja paciência!...

Iupiiiiiiiiiiiiii

Finalmente ligaram o aquecimento central!!!

Ok, sei que isto parece descabido para quem está em Portugal a apanhar uma caloraça daquelas. Mas é que aqui o Outono entrou em grande. Durante o dia até tem estado um calorzito, mas de manhã e ao entardecer... É para esquecer! Um briole desgraçado. O termómetro teima em oscilar entre os 10ºC e os 15ºC. Hoje, para piorar, está de chuva. Já não me imagino sair de casa sem meias, nem sem um casaco de reserva. Com este panorama, já dá para perceber porque me alegrei tanto ao sentir hoje um calorzinho a vir dos aquecedores.

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

A vida difícil dos mineiros

Faz hoje uma semana que houve um acidente grave numa mina de carvão em Wujek-Śląsk (lê-se shlonsk). Apesar de todos os controles de segurança, durante os trabalhos numa parede houve uma repentina subida no nível de metano no ar, que provocou uma explosão mais ou menos a 1km debaixo da terra. Não se sabe bem como terá acontecido, pois foi totalmente imprevisível. Hoje morreu o 18º mineiro, que estava internado há uma semana. 12 tiveram morte imediata no local. Há ainda pelo menos 34 internados em estado grave. O presidente decretou luto nacional e até o Papa deu as condolências no fim da sua habitual catequese de quarta-feira (é engraçado ouvir o sotaque dele a falar polaco). O Durão Barroso também enviou uma mensagem de pesar.
Ser mineiro, de facto, não é uma coisa fácil. Um amigo nosso proveniente daquela região disse que lá se sente o síndroma das famílias dos mineiros, pois num prédio em cada andar há pelo menos uma viúva de um mineiro. Os homens morrem cedo, já que é uma profissão extremamente desgastante (nem falo nos acidentes que infelizmente às vezes acontecem).
Ao que parece, o último grande acidente numa mina na Polónia foi em 2006. Esperemos que agora não se volte a repetir tão cedo.
Acrescento apenas que na Polónia há muitas minas: de sal, de enxofre, de calcário, de argila, etc. Penso que se situam sobretudo no sul do país. Para eles é normal ouvir falar de minas. Para mim não foi tanto, por isso tiveram de me explicar certas coisas básicas, como por exemplo que existem sensores que detectam gases no ar e o que é preciso para o metano gerar uma explosão. Interessante tudo isto, não fosse o facto de terem morrido tantas pessoas.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Formas de tratamento

Há uma coisa nos polacos que sempre me fez alguma impressão. A partir dos 18 anos, mais ou menos, todas as pessoas são tratadas por "senhor" e "senhora". Na faculdade, por exemplo, os professores dirigem-se aos alunos desta maneira. Confesso que às vezes soa-me um bocado ridículo quando vejo tratarem um jovenzito desta forma, já que em Portugal não é nada assim.
Mas o que acontece é que neste aspectos os polacos são muito mais bem educados do que os portugueses. Há dias, por exemplo, vi um rapaz com idade de andar no liceu abrir o portão de entrada para o nosso condomínio. Estavam dois homens parados à conversa ali ao lado e ele quando abriu, virou-se para eles e disse: "Os senhores também vão entrar?". Ora, este gesto e estas palavras tão simples chamaram-me a atenção. Será que o adolescente português nas mesmas condições teria esta atitude? Será que ele diria algo como "os senhores"? É esta delicadeza nas formas de tratamento, que se vê já em crianças pequenas, que não deixa de me surpreender. Sempre que falam com uma pessoa desconhecida lá vem o belo d' "o senhor" ou "a senhora". Eu própria já dou por mim a falar desta maneira. Mas confesso que ainda me faz confusão virar-me para um jovenzito imberbe e chamar-lhe senhor.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Música infantil polaca

Neste Verão, uns amigos nossos polacos deram-nos uns CDs de música infantil dos filhos, por estes já não terem idade para os ouvir. A T adora-os, mesmo! Como ela gosta muito de dançar, qualquer música é bem-vinda. Mas destes CDs, por terem umas melodias próprias para crianças, ela gosta particularmente. Para mim também têm sido bons, porque acabo por ir aprendendo uma série de coisas em polaco, desde expressões a jogos próprios de crianças. Já nem falo de vocabulário (sim, aprendi a dizer "rastejar", "andar à caranguejo", "latir", etc).
No entanto, para além deste lado bom, estes CDs também têm algumas músicas com letras meio tontas... Ok, sei que as músicas para crianças normalmente são um bocado assim, mas estas às vezes são demasiado imbecis. Por exemplo:

Tenho um leão [de peluche]. Às vezes digo-lhe: "Gatinho, fica aí sossegadinho" ... Chamar gatinho a um leão??? Nem comento....
Vamos construir uma casa. Construimos portas e janelas. E no fim rebentamos com tudo... para poder construir outra vez. ... Sim, realmente, muito educativo...
Mamã, papá, quando for grande vou ser limpa-chaminés! ... Que grande alegria para os pais!!

Enfim, há assim uma ou outra realmente parva. Tirando isso, as músicas até são jeitosas e a T diverte-se muito a ouvi-las. São de facto uma boa ajuda em momentos de crise.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

17 de Setembro de 1939

Depois da grande efeméride no início deste mês, ontem assinalou-se o 70º aniversário da invasão soviética na Polónia. Em coisa de um mês (falando de 1939, claro), a Polónia ficou completamente encurralada. Já aqui uma vez falei do excelente filme de Andrzej Wajda, Katyń. Volto a referi-lo, pois há uma cena inicial do filme que mostra muito bem esta realidade. Um grupo de civis fugia em direcção ao leste, com malas e tudo o que conseguiram levar consigo. A certa altura chegam a uma ponte e vêem do outro lado um grupo de pessoas nas mesmas circunstâncias, mas a fugir em sentido contrário. Alguém do segundo grupo grita para o primeiro: "Para onde é que vocês vão?". Ao que lhes respondem: "Estamos a fugir dos nazis. E vocês?" "Nós dos russos." Esta cena transmite uma excelente sensação de encurralados, de como não havia grande opção de fuga.
A avó do Staś, que viveu os anos da guerra como adolescente, conta que os russos eram muito piores que os alemães. Diz que se os alemães causavam muitos danos, os russos por onde passavam não deixavam mesmo nada. Basicamente a diferença que me explicou é que os alemães eram minimamente civilizados e os russos uns autênticos bárbaros. Isto, aliás, vê-se em fotos de guerra. Quando se vêem paradas de russos a passar por cidades polacas é vê-los cada um como cada qual. Ou seja, nada arranjados, todos chungosos. Já os alemães andavam todos bem vestidinhos e tal.
Se uns já eram suficientemente maus, acho que os polacos não esperavam que pudesse acontecer algo ainda pior. Ainda por cima, os russos vieram com a promessa de ajudar a Polónia a libertar-se dos nazis, o que - obviamente - era treta. E o resto da história acho que já é conhecido.
Ontem ouvi na rádio uma mulher, deportada para a Sibéria durante o tempo da ocupação russa (como, aliás, aconteceu a muitos polacos, a ponto de dizerem que há na Sibéria autênticas cidades polacas). A senhora actualmente vivia na Austrália ou Nova Zelândia, não me lembro bem. Dizia ela que de tal maneira passou fome que jamais pensou que iria sobreviver. A descrição daqueles tempos na voz dela era absolutamente aterradora. Dizia que actualmente dá constantemente graças a Deus por ter sobrevivido e por ter conseguido formar uma família. 70 anos depois do início de uma página das mais negras na história da Polónia, continuam-se a ouvir relatos de reter a suspiração.

Nas últimas semanas tem-se falado muito sobre o massacre de Katyń. No parlamento discutem se se há-de considerar genocídio, se quê. Já há algum tempo que se tinha definido esta questão. Porquê voltar à discussão? Porque parece que o défice das contas públicas é bastante grande e por isso o governo arranja discussões fantasma para ocupar os meios de comunicação social e afastar do que realmente interessa. Pelos vistos não é só em Portugal.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

A Polónia tem destas coisas

Acabei de ir tirar uma fotocópia a uma loja que era simultaneamente loja de fotocópias, fotógrafo, agência de viagens e loja de vestidos de noiva e afins.

Porque gosto de conduzir em Varsóvia

Porque posso mudar de faixa à vontade e as vezes que quiser, sem ter os outros condutores à procura da melhor maneira para me lixar.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Fantástico!

O boletim de voto dobrado em quatro é ligeiramente maior do que o envelope verde em que é suposto enfiá-lo, o que torna mais difícil o acto de fechar o dito cujo. É incrível; isto realmente só em Portugal!!...

Conversas de sala de espera

Hoje fui com a T ao centro de saúde, para tratar de umas coisas com a pediatra (pediatra do serviço público, nada de números de telemóvel para onde se pode ligar a torto e a direito à mínima questão). Apesar do mau humor com que as enfermeiras hoje estavam, até acho que aquilo lá funciona bastante bem. Esperámos um bocado para sermos atendidas, porque não tínhamos marcação, mas nada demais.
Estava eu muito bem sentadinha à espera quando chegou um homem com uma senhora com ar de mãe/sogra e um bebé tipo a T. Sentaram-se ao meu lado e do outro lado sentou-se outra senhora, que ao princípio nem percebi que estava com eles. Quando entraram para o gabinete, essa senhora ficou à espera e disse-lhes alguma coisa em espanhol. Meti logo conversa e disse que era portuguesa. Ficámos ali a tagarelar durante o tempo da consulta deles e no fim ainda falei um pouco com o filho (chileno, casado com uma polaca). Já é a segunda vez que encontro casais mistos espanhóis-polacos em locais públicos e com quem falo. As pessoas que também estavam à espera ali no centro de saúde só olhavam para nós, até porque a senhora (como todos os hispano-hablantes) falava um bocadinho alto.
Durante este pequeno colóquio mais uma vez apercebi-me que estou com uma mistura horrível de línguas na minha cabeça. Volta e meia queria responder-lhe usando palavras polacas e tinha de travar a fundo, parar e pensar como se dizia isso em espanhol. É uma desgraça!


Mudando radicalmente de tema, a T desde que nasceu vai todas as semanas a casa dos bisavós. Habituou-se a eles desde sempre e em geral gosta. Houve uma fase em que deixou de querer ir para o colo deles, mas já lhe passou. Agora, quando lá estamos, senta-se ao colo do bisavô, muito séria, enquanto ele lhe faz cavalinho e canta músicas. A particularidade disto é que muitas dessas músicas são aquelas típicas do tempo da guerra, que os soldados da resistência cantavam. Ela, com o seu ar sério e compenetrado, parece estar a sentir o que ele canta. Qualquer dia, em vez de cantar musiquinhas próprias de criança, vamos ter a T a entoar hinos patrióticos polacos e outras coisas do estilo. Estou para ver.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Porażka

Hoje não é um bom dia para se falar de futebol na Polónia. O desaire de ontem frente à Eslovénia acabou de vez com o sonho de ir ao mundial e deixou um sabor amargo na boca dos polacos. Uma exibição nada de especial que culminou com a esperada despedida do treinador, Leo Beenhakker (que, coitado, parece que soube da coisa através dos meios de comunicação social, antes da Federação lho comunicar pessoalmente...). Vá lá que Portugal sempre teve mais sorte. Depois do último jogo confesso que achei que também íamos por maus caminhos.
Para chatear ainda mais, hoje um dos diários polacos publicou uma pequena conversa com o presidente do Parlamento Europeu, Jerzy Buzek, em que ele diz que acha improvável o Euro na Polónia em 2012... Escolheu uma boa altura para dizer isto, sim senhor.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Momento alto do dia

Acabei de receber uma carta registada do Ministério da Administração Interna de Portugal. Dentro dela, dois envelopes (um verde e um branco), um boletim de voto e uma folha com as instruções. Ou seja, a partir deste momento, posso votar quando quiser.
Confesso que não estava à espera disto. Pensei que só votasse mesmo no dia das eleições. Afinal, hoje à tarde já posso ir aos correios comprar selos, registar a carta e enviar a minha participação cívica.
O meu primeiro voto de emigrante! Que emoção!

(Vá lá, deixem-me ter ainda durante uns momentos a ilusão de que o meu voto vai fazer ter alguma importância...)

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Stress pós-férias

Contaram-me que na segunda-feira passada alguns jornais portugueses traziam artigos sobre o chamado "stress pós-férias". Mas que sabem esses jornalistas sobre este assunto??
Stress pós-férias é apanhar no mesmo dia 40ºC e 14ºC; é chegar a Varsóvia e estar uma semana com dias manhosos, frio e chuva e sentir-se em pleno Inverno (português, claro). Stress pós-férias é estar bronzeado e não poder mostrá-lo a ninguém, porque o tempo obriga a usar manga comprida, meias e sapatos.
Que nenhum morador de Portugal nos venha falar de stress pós-férias, porque não faz a mínima ideia do que isso é!

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Propaganda eleitoral portuguesa... na Polónia!

Isto de estar recenseada aqui tem que se lhe diga.
Ontem chegou à minha caixa do correio uma carta dirigida pessoalmente a mim (com o meu nome e morada completos) de um dos partidos políticos que concorre às próximas legislativas em Portugal. Abro a carta e vem um panfleto a dizer que querem servir os portugueses na diáspora, etc e tal. Ainda não li tudo, mas vi que tinha uma coisa interessante: no fim explicava como se vota no Consulado (o que eu por acaso ainda não sabia). Parece que temos de dobrar o boletim de voto em 4, meter num envelope verde, fechar e meter dentro de outro envelope. Bem, mas sobre isto falarei depois das eleições, de experiência própria.
Achei piada a esta iniciativa (esquecendo o facto que não era suposto eles terem acesso aos meus dados pessoais, mas enfim...). Vamos lá ver se também recebo cartas dos outros partidos.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

O tipo devia mas é ser banido do futebol!

Não consigo deixar de estar em choque com o que aconteceu ao jogador polaco Marcin Wasilewski, do Anderlecht, no jogo de passado Domingo, com o Standard de Liège. O jogador Alex Witsel fez uma falta brutalíssima sobre ele em que lhe partiu os dois ossos da perna. O raio-x não engana ninguém. O vídeo no youtube choca. Como é possível alguém fazer uma falta daquelas? O faltoso já pediu desculpa, diz que não é nenhum bruto, etc. Para além do vermelho directo levou ainda uma suspensão de não sei quantos jogos. E o outro, que levou a pancada? Quando é que vai poder voltar a jogar? Já tem uns 29 anos, estava num bom momento, parece que lhe estragaram tudo. Li uma notícia a dizer que um dos colegas falou com ele no hospital e disse que ele estava psiquicamente em baixo. Não admira, as perspectivas para o futuro não são grande coisa.
Quando me enviaram o link para o filme com a falta, escreveram: "Não vejas isto enquanto tomas o pequeno-almoço, porque podes ficar mal disposta." Achei um exagero, mas por acaso decidi não ver enquanto comia. E que bem fiz eu! O filme enoja mesmo.
Tenho muita pena dele, espero que não seja esta a forma de acabar a carreira. Há quem diga que sim, que ficou acabado. Há quem diga que não, que com fisioterapia e tal vai voltar ao mesmo. Eu confesso que estou pessimista. Não sei como é possível um bom jogador depois disto voltar a ser o que era. Espero estar errada.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

1 de Setembro de 1939

Ontem acordei com a notícia na rádio que se assinalava o 70º aniversário do início da IIª Guerra Mundial. Há 70 anos as tropas alemãs tinham entrado na Polónia e preparavam-se para a conquistar, perante a passividade dos russos, aliados depois do Pacto Ribbentrop-Molotov. A maioria dos meios de comunicação social falou sobre esta data. A revista Newsweek apresenta uma descrição dos primeiros dias da guerra (ainda não tive oportunidade de ler), a Wprost tinha na capa imagens do Putin, da Merkel e falava sobre o Pacto R-M, dizendo que aquelas duas nações deviam pedir desculpa (devo dizer que a capa me pareceu um pouco sensacionalista... mas e daí, não sou polaca...). O jornal Rzeczpospolita ofereceu com a edição de ontem uma reedição do jornal Kurjer Warszawski de 1 de Setembro de 1939. Achei esta ideia muito gira. Desde que andei mergulhada em jornais do início do séc. XX na Biblioteca Nacional, em Lisboa, que fiquei fã destes exemplares antigos. Claro que é uma cópia, mas é interessante na mesma. Na capa aparecem o Presidente e Primeiro Ministro da altura e uma mensagem do Presidente, que diz mais ou menos isto:

Cidadãos da República!
Na noite de hoje o nosso inimigo de sempre iniciou uma acção ofensiva contra a Nação Polaca, o que considero também contra Deus e a história.
Neste momento em que isto acontece, volto-me para todos os cidadãos desta nação com a profunda convicção de que toda a Nação, em defesa da sua Liberdade, Independência e honra, se concentra em torno do Comandante Supremo e das forças armadas, bem como oferece uma resposta digna aos atacantes, como mais de uma vez já aconteceu na história das relações polaco-alemãs.
Que toda a Nação Polaca, abençoada por Deus, na luta pela sua santa e justa causa, juntamente com o exército, siga de mão em mão para o campo de batalha e para a vitória total.
Ignacy Mościcki
Presidente da República
Varsóvia, 1 de Setembro de 1939

Um pormenor interessante que fiquei a saber quando vim para cá foi o pretexto que a Alemanha inventou para atacar a Polónia. Parece que uns alemães vestiram-se com uniformes polacos e atacaram um posto de soldados alemães perto da fronteira, dizendo que a Polónia tinha atacado a Alemanha e assim justificando a sua acção. Muito espertos.